tag:blogger.com,1999:blog-57072551656677927512024-03-14T11:02:32.870+00:00FLORESTA DAS LEITURASLER. ESCREVER. CONTAR. OUVIR. REFLECTIR. SONHAR.
Viver intensamente em cada livro, cada imagem, cada página, cada linha, cada letra...Unknownnoreply@blogger.comBlogger243125tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-73498656033908681252012-08-22T10:02:00.003+01:002012-08-22T10:02:58.692+01:00A Vidente de Sevenwaters<div style="text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-letcvAXkrPM/UDSeZZT_yoI/AAAAAAAAExs/bNcw87bdfdg/s1600/th_72414cb6a57e756d13984d10339137c1_1309522286K_VidenteSevenwaters.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-letcvAXkrPM/UDSeZZT_yoI/AAAAAAAAExs/bNcw87bdfdg/s1600/th_72414cb6a57e756d13984d10339137c1_1309522286K_VidenteSevenwaters.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/-letcvAXkrPM/UDSeZZT_yoI/AAAAAAAAExs/bNcw87bdfdg/s200/th_72414cb6a57e756d13984d10339137c1_1309522286K_VidenteSevenwaters.jpg" width="132" /></a>Sibeal sempre soube que estava destinada a uma vida espiritual e entregou-se de corpo e alma à sua vocação. Antes de cumprir os últimos votos para se tornar uma druidesa, Ciarán, o seu mestre, envia-a numa viagem de recreio à ilha de Inis Eala, para passar o Verão com as irmãs, Muirrin e Clodagh.<br />
<div style="text-align: justify;">
Sibeal ainda mal chegou a Inis Eala, quando uma insólita tempestade rebenta no mar, afundando um barco nórdico mesmo diante dos seus olhos. Apesar dos esforços, apenas dois sobreviventes são recolhidos da água. O dom da Visão conduz Sibeal ao terceiro náufrago, um homem a quem dá o nome de Ardal e cuja vida se sustém por um fio. Enquanto Ardal trava a sua dura batalha com a morte, um laço capaz de desafiar todas as convenções forma-se entre Sibeal e o jovem desconhecido.</div>
<div style="text-align: justify;">
A comunidade da ilha suspeita que algo de errado se passa com os três náufragos. A bela Svala é muda e perturbada. O vigoroso guerreiro Knut parece ter vergonha da sua enlutada mulher.</div>
<div style="text-align: justify;">
E Ardal tem um segredo de que não consegue lembrar-se – ou prefere não contar. Quando a incrível verdade vem à superfície, Sibeal vê-se envolvida numa perigosa demanda.</div>
<div style="text-align: justify;">
O desafio será uma viagem às profundezas do saber druídico, mas, também, aos abismos insondáveis do crescimento e da paixão. No fim, Sibeal terá de escolher – e essa escolha mudará a sua vida para sempre.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<em>in</em> <a href="http://www.planeta.pt/livro/a-vidente-de-sevenwaters">Planeta</a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/ywsFEtmpjmE" width="560"></iframe><br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
Olá amigos das leituras, estou timidamente de regresso às minhas leituras e acabei de ler A<em> Vidente de Sevenwaters</em>... Como sabem, sou fã de Juliet Marillier, no entanto este livro, apesar de continuar na linha de escrita desta fabulosa escritora, não me seduziu como os livros anteriores... como se tivesse faltado algo... Vamos aguardar pelo próximo...</div>
<div align="justify" style="text-align: center;">
</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-14887243819932790472012-02-13T11:59:00.001+00:002012-02-13T11:59:43.816+00:00A Areia e o Mar<div style="text-align: justify;">
No <strong>dia da Amizade e do Amor - "dia de S. Valentim"</strong> - ofereçam aos vossos filhos o livro da autora Cândida Luz :"A Areia e o Mar.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-1YGCaXD_Vuo/Tzj34fv0seI/AAAAAAAAEiA/x_yDfvcgi1c/s1600/Picture+58.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-1YGCaXD_Vuo/Tzj34fv0seI/AAAAAAAAEiA/x_yDfvcgi1c/s1600/Picture+58.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Cândida Luz nasceu em 1968, na cidade de Calw,
situada na orla da Floresta Negra, na Alemanha.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Desde pequena, cultivou o gosto pelo conto ao ouvir os
seus pais, durante a hora da refeição, a contar estórias com muita
imaginação.<br />
<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
Atualmente, vive em Vila
Nova de Gaia, onde continua a cultivar o prazer de contar e de povoar o
imaginário de todos aqueles que têm vontade de abraçar o mar da invenção e da
emoção. </div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-78187047349167267062012-01-10T11:53:00.005+00:002012-01-10T11:53:57.842+00:00Pensamento<div style="text-align: center;">
<strong>“Nesse caso, terás de te julgar a ti próprio, disse o rei. Isso é o mais difícil de tudo.</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>É muito mais difícil julgares-te a ti próprio do que julgar os outros.</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>Se fores bem-sucedido ao julgares-te a ti próprio, terás encontrado a verdadeira sabedoria”.</strong> </div>
<br />
<div style="text-align: right;">
Saint-Exupery, <em>O Principezinho</em></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-28647667445885381572011-12-16T11:20:00.002+00:002011-12-16T11:20:25.868+00:00BOAS FESTAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-aWT-ygPM-Zo/TuspbJ488PI/AAAAAAAAEbA/kkiFswou7x4/s1600/0000_5555_-_Boas_Festas%2521.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="http://4.bp.blogspot.com/-aWT-ygPM-Zo/TuspbJ488PI/AAAAAAAAEbA/kkiFswou7x4/s320/0000_5555_-_Boas_Festas%2521.jpg" width="320" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-72083902090863298942011-10-11T21:02:00.002+01:002011-10-11T21:03:09.847+01:00Fogo<strong>Sobre a obra:</strong> <br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-u44-y-VvgTw/TpSgqF3G0II/AAAAAAAAEOQ/xiVihwvfqgI/s1600/00000253792.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" oda="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-u44-y-VvgTw/TpSgqF3G0II/AAAAAAAAEOQ/xiVihwvfqgI/s200/00000253792.JPG" width="132" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela é a última da sua espécie … Vivem-se momentos conturbados nos Dells. Enquanto o rei Nash faz tudo para se manter no trono, o seu estatuto é ameaçado por chefes revolucionários que armam exércitos para o tirar do poder. À medida que a guerra se aproxima, as montanhas e florestas da região enchem-se de espiões e saltimbancos. É nestes domínios cheios de ameaças que vive Fogo, uma rapariga de cabelos vermelhos cuja beleza é impossível de resistir. A juntar à beleza enfeitiçante, Fogo tem o incrível poder de controlar as mentes de todos de quem se aproxima. O único ser imune ao poder de Fogo é o jovem Príncipe Brigan, filho do rei Nash.</div>
<br />
Romântico e misterioso, <em>Fogo</em> é o segundo volume da <em>Saga dos Sete Reinos</em>, iniciada com <em>Graceling - O Dom de Katsa</em>. A história de Fogo precede no tempo a história do primeiro livro da saga. Quem entra nos Sete Reinos já não consegue sair.<br />
<br />
<strong>Sobre Graceling - O dom de Katsa: </strong><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
"Um primeiro romance original e absorvente… Katsa deita por terra todas as realidades biológicas e todos os estereótipos culturais da fraqueza feminina, o que constitui grande parte do seu encanto. É a encarnação do poder feminino… Kristin Cashore brinca com a ideia do desconforto causado por certos dons ou talentos durante a adolescência e como pode ser difícil lidar com eles… O livro apresenta uma parábola perfeita da adolescência, na qual as suas personagens se debatem com emoções turbulentas que têm de aprender a controlar… As personagens adolescentes deste romance, parecidas com algumas que conhecemos na vida real, aprendem a viver com os seus dons.”</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
The New York Times Book Review</div>
<br />
“Kristin Cashore cria personagens com profundidade, subtileza e mestria, que agradarão tanto a jovens como a adultos… Uma estreia impressionante.”<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
Booklist</div>
<div style="text-align: justify;">
“Uma estreia segura no reino da fantasia que aborda de forma fascinante questões de identidade, autenticidade e autonomia… Um livro com um dom, em todos os sentidos.”</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
Kirkus Reviews</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Esta história de amor vai saciar a sede dos fãs de Crepúsculo, mas um dos méritos deste livro é precisamente a sua capacidade para cativar um público muito vasto e diversificado de leitores…Com esta estreia deslumbrante, a autora elevou o nível a um patamar muito alto.”</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
Publisher’s Weekly</div>
<br />
<strong>Sobre autor: </strong><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Kristin Cashore tem nacionalidade americana, cresceu com os pais, as três irmãs e muitos gatos no estado da Pensilvânia, numa aldeia com vacas, celeiros e montanhas. Estudou em Williams College, no estado de Massachusetts. Depois de um périplo por várias cidades americanas e europeias, regressou a Boston, onde concluiu um mestrado no Centro de Estudos de Literatura Infantil em Simmons College. E foi aí que começou a escrever para o público infanto-juvenil. Recentemente, mudou-se da Flórida para a cidade universitária de Cambridge, no estado de Massachusetts, e está a adorar voltar a viver numa região com quatro estações. <em>Fogo</em> é o seu segundo romance, e o segundo volume da trilogia dos <em>Sete Reinos</em>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aconselho...</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-3071360068739648642011-07-13T12:34:00.001+01:002011-07-13T12:35:43.619+01:00Paixão de Deus pelos Homens<div style="text-align: justify;">Recebi hoje este livro de oferta, não posso deixar de agradecer profundamente a amizade que nos tem dedicado. Muito obrigado Padre João Teixeira. Um abraço amigo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>"Este livro é uma colectânea de reflexões do autor referentes a temas actuais, a partir de aspectos religiosos, humanos e sociais. Questiona o cristão sobre a sociedade europeia de hoje, com todas as suas problemáticas e valores. É um livro de Teologia Fundamental, de Sociologia e Antropologia Teológica muito adaptado à sociedade portuguesa. Texto reflectido, exuberante de informações culturais, com vasto espectro de proveniências. Um texto "mastigado" ao sentir das "vagas" teológicas essenciais que andam pela Europa. </em></div><em><br />
</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-zKysMNl9V7M/Th2CY2MRxnI/AAAAAAAAEK0/a8146zhfdsM/s1600/show_image_in_imgtag.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" m$="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-zKysMNl9V7M/Th2CY2MRxnI/AAAAAAAAEK0/a8146zhfdsM/s1600/show_image_in_imgtag.png" /></a></div><div style="text-align: justify;"><em>Num tempo de incertezas e crises, é uma óptima leitura que ajuda na reflexão e busca de novos caminhos."</em><br />
<em><br />
</em>Autor: João António Pinheiro Teixeira<br />
N.º Páginas: 168<br />
Edição: 1ª<br />
ISBN: 9789723015447<br />
Dimensões: 14 x 21 </div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-50142346475219308542011-05-30T09:49:00.002+01:002011-05-30T09:49:11.339+01:00Livro Leituras d'Ouro<div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="229" src="https://www.youtube.com/embed/eUZVBHI2Q8M" width="350"></iframe></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-20276523434737855172011-05-06T11:03:00.000+01:002011-05-06T11:03:01.295+01:00Dos Grandes, Leituras D' Ouro, Para os Pequenos<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-vEeluT3N7S0/TcPCfKSqiYI/AAAAAAAAEDg/-8m-qn_OXOE/s1600/ld.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="95" j8="true" src="http://4.bp.blogspot.com/-vEeluT3N7S0/TcPCfKSqiYI/AAAAAAAAEDg/-8m-qn_OXOE/s200/ld.jpg" width="200" /></a>O Coordenador da Equipa de Apoio às Escolas Douro Sul / DREN, César Luís de Carvalho, e os autores Ana Fonseca Marta, Ana Lúcia Baptista, Ana Maria Pinto, António Manuel Pinto, Arménio de Vasconcelos, Carlos Magalhães, Carlos Manuel Albuquerque, Cármina Fonseca, Celita Leitão, Cristina Bernardes, Cristina Correia, Daniel C. Teixeira Pinto, Dulce Pereira, Fátima Sousa, Fernando Marado, Henrique Magalhães, Isaac Reis Proença, Isabel Cristina Santos, Isilda Lourenço Afonso, João António Teixeira, João Ferraz, Joaquim Duarte, Joaquim Cardoso Rodrigues, Joaquim Dias Rebelo, José Augusto Marques, Lídia Valadares, Macário Ribeiro de Almeida, Fernanda Sengo, Judite Pereira, Maria Natália Rebelo de Seixas, Mário Ferreira, Minervina Dias, Paulo Barradas, Paulo Miguel Vaz, Pedro Cálix, Sandra Gouveia, Teresa Oliveira Baptista e Victor Rebelo, têm a honra de convidar Vossa Excelência para a sessão de apresentação pública do livro <em>Dos Grandes, Leituras D’Ouro, Para os Pequenos</em>, prefaciado pelo Ex.mo Diretor Regional da Educação do Norte, Dr. António Leite, <strong>pelas 18h do dia 24 de maio, no auditório do centro pastoral de Almacave, em Lamego</strong>.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-bigVzGqjDOI/TcPCk_qQ-fI/AAAAAAAAEDk/V3t1NO08VfE/s1600/untitled1.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" j8="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-bigVzGqjDOI/TcPCk_qQ-fI/AAAAAAAAEDk/V3t1NO08VfE/s400/untitled1.bmp" width="337" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">"Depois da Obra<em> Histórias D’Ouro, o Rio, os Rios e os Montes</em>, em 2007, eis que nasce<em> Dos Grandes, Leituras D’Ouro, Para os Pequenos</em>, um Livro escrito para os mais novos, igualmente sob a égide da Equipa de Apoio às Escolas Douro Sul /DREN. Também desta forma, a EAE Douro Sul cumpre os ditames da Missão de que foi incumbida, materializando, uma vez mais, a sua ação promotora de iniciativas em prol de uma Educação melhor e mais equitativa. Leituras D’Ouro é, pois, o recetáculo de histórias, vivências e ilustrações criadas por adultos que aceitaram o desafio de mostrar Valores, por entre as letras... para que se cumpra o alto desígnio do Sistema Educativo: formar Cidadãos Conscientes, Honestos e Responsáveis!"</div><br />
O Coordenador da EAE Douro Sul / DREN César Luís de CarvalhoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-74406428011460156302011-04-06T10:20:00.000+01:002011-04-06T10:20:38.174+01:00Cristina Correia... poesia dos nossos dias<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-el1lLJwlxLI/TZwvOIhMJiI/AAAAAAAAEBo/NiaFVKBj4qk/s1600/CCorreia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" r6="true" src="http://2.bp.blogspot.com/-el1lLJwlxLI/TZwvOIhMJiI/AAAAAAAAEBo/NiaFVKBj4qk/s200/CCorreia.jpg" width="150" /></a>Cristina Correia nasceu em 1965 na Guiné-Bissau. Licenciatura Animação Sócio-Cultural (Educação, Desporto e Cultura) - ESEV - IPV 2002. Possui Medalhas e Diplomas de “Honra ao Mérito Cultural” no âmbito literário e Cursos de Formação e Especialização na área de Bibliotecas Escolares/Professor Bibliotecário - FEUP 2004 Porto / FPCEUP 2005 Porto e Curso de Educação de Infância 1986. Colaboradora em Jornais Regionais. Exerce funções Técnico-Pedagógicas na DREN – Ministério da Educação - EAE Douro Sul. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Autora do livro Poesia “Cerne e o Verso” 2002 DEP. LEGAL: PT -- 150874/00 (http://catalogo.bnportugal.pt/) e Co-autora de vários livros de poesia, prosa poética. Figura no Dicionário dos Autores do Distrito de Leiria - Actualização ao séc. XX - 2004. Vice-presidente da Academia de Letras e Artes Lusófonas ACLAL http://www.aclal.org/ </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-SWSkPWShMX4/TZwvPFPiXXI/AAAAAAAAEBs/PQW3BJDMmfY/s1600/CristinaCorreia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" r6="true" src="http://3.bp.blogspot.com/-SWSkPWShMX4/TZwvPFPiXXI/AAAAAAAAEBs/PQW3BJDMmfY/s200/CristinaCorreia.jpg" width="150" /></a>Obra da autora Cristina Correia a publicar: “À Procura de Uma Identidade Cultural - o trabalho e o lazer no contexto rural do espaço duriense”, um livro assinado pelos prefaciadores: «É muito animador poder apreciar trabalhos desta natureza, onde, através de uma reinterpretação das obras de autores durienses na sua relação com os espaços naturais e culturais que as inspiraram, se procura a matriz de uma identidade cultural. Esta procura da identidade, tendo o Douro (o Rio, a Região e o Homem) como emblema, é um desafio que a todos deve motivar. E mais ainda quando a grande aposta é levar as novas gerações a redescobrirem este reino mágico que inspirou trovadores e poetas - um papel que à autora, enquanto professora, cabe desempenhar, e que, neste trabalho académico, demonstra bem a vocação e a sensibilidade para o conseguir.» Alexandre Parafita - Escritor e Investigador. (Centro de Tradições Populares Portuguesas da Univ. Lisboa). </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">-------------------------------------------------------------------------------------------------------------</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><strong>4 Poemas, 4 Mulheres…</strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><strong>Mulher Mãe</strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;">Do meu mar imenso extravasa, fronteiras</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;">que das lembranças do meu ser, tua visita é presença.</div><div style="text-align: center;">E do meu olhar das parcelas dispersas, até à eternidade,</div><div style="text-align: center;">sinto teu olhar intranquilo, aveludado...</div><div style="text-align: center;">Até sorver o pensamento do universo</div><div style="text-align: center;">comungamos palavras adormecidas e outras vozes...</div><div style="text-align: center;">Ressuscito poemas e nas vozes dos anjos,</div><div style="text-align: center;">ventanias de aromas povoam as casas de pedra da aldeia do mundo,</div><div style="text-align: center;">o âmbar e a cidreira repousam junto das nossas memórias,</div><div style="text-align: center;">almas unidas até além da morte...Mulher,</div><div style="text-align: center;">somos verbo, pujança e trilho.</div><div style="text-align: center;">E quando o céu povoa silêncios, recolhemos</div><div style="text-align: center;">e reunidas reinventamos as palavras</div><div style="text-align: center;">adormecidas nas vozes de estrelas,</div><div style="text-align: center;">guardiãs da nossa consciência, eternamente.</div><div style="text-align: center;">E lutamos.</div><div style="text-align: center;"><strong>Mulher Solidão </strong></div><div style="text-align: center;">No burilar da minha solidão</div><div style="text-align: center;">viajo pelo mundo, sem tempo</div><div style="text-align: center;">minha asa pousa "no parapeito da janela do silêncio"</div><div style="text-align: center;">e cai</div><div style="text-align: center;">uma lágrima quente a doer, sem voz</div><div style="text-align: center;">ave ferida...</div><div style="text-align: center;">No burilar da minha solidão</div><div style="text-align: center;">arranco da terra sofrida</div><div style="text-align: center;">a solidão presente</div><div style="text-align: center;">e convivo</div><div style="text-align: center;">nos momentos-horizontes</div><div style="text-align: center;">odor de gaivota-mar.</div><div style="text-align: center;">No burilar da minha solidão</div><div style="text-align: center;">escrevo na água "memória do sempre"</div><div style="text-align: center;">sílabas de paz, fugindo de feridas,</div><div style="text-align: center;">pedindo a Deus</div><div style="text-align: center;">retalhos rendilhados de júbilo</div><div style="text-align: center;">repletos de luz.</div><div style="text-align: center;">No burilar da minha solidão</div><div style="text-align: center;">guardo um musgo,</div><div style="text-align: center;">anos que me restam de vida...</div><div style="text-align: center;">diluída em oração,</div><div style="text-align: center;">sou raiz a "visitar os meus sonhos"</div><div style="text-align: center;">somos nós, a viagem e o tempo.</div><div style="text-align: center;"><strong>Mulheres, </strong></div><div style="text-align: center;"><strong>Comovidas e Mudas</strong></div><div style="text-align: center;">Ainda sinto o rosto molhado,</div><div style="text-align: center;">por entre as rugas, a água teima em não secar,</div><div style="text-align: center;">e no meu peito rasgado de dor</div><div style="text-align: center;">a angústia de não ter "pátria",</div><div style="text-align: center;">fere-me a alma.</div><div style="text-align: center;">...E num canto de mim,</div><div style="text-align: center;">guardo um musgo,</div><div style="text-align: center;">não de trevas</div><div style="text-align: center;">mas de luz...</div><div style="text-align: center;">Sou benigna,</div><div style="text-align: center;">não sou ninguém!</div><div style="text-align: center;">Sou apenas, sonho, fé,</div><div style="text-align: center;">passos d'alma,</div><div style="text-align: center;">calcorreando</div><div style="text-align: center;">o desconhecido.</div><div style="text-align: center;">No meu incauto,</div><div style="text-align: center;">tenho a minha humanidade!</div><div style="text-align: center;">Levanto-a, como um círio,</div><div style="text-align: center;">a flamejar na noite escura,</div><div style="text-align: center;">e sinto pregos, e seiva,</div><div style="text-align: center;">e hinos em meu peito...</div><div style="text-align: center;">Ah!</div><div style="text-align: center;">Eu amo o Genuíno e o Labor,</div><div style="text-align: center;">Amo as gentes, as palavras, os sonhos...</div><div style="text-align: center;">O sentido das palavras, e das emoções,</div><div style="text-align: center;">Sou apenas, Mulher.</div><div style="text-align: center;"><strong>Mulher Coragem</strong></div><div style="text-align: center;">Escuta.</div><div style="text-align: center;">Quero dizer-te</div><div style="text-align: center;">um pequeno segredo.</div><div style="text-align: center;">És a força da Natureza,</div><div style="text-align: center;">De todas as raças, em todos os cantos.</div><div style="text-align: center;">De onde tu vens, tão corajosa! </div><div style="text-align: center;">Meus olhos pousam em ti,</div><div style="text-align: center;">Na tua cândida ternura, </div><div style="text-align: center;">Na tua alma em luto.</div><div style="text-align: center;">Deixa que a vida me diga de ti,</div><div style="text-align: center;">O trabalho, a labuta, a faina…</div><div style="text-align: center;">as mãos gretadas, o perfume das rosas</div><div style="text-align: center;">no teu corpo abençoado.</div><div style="text-align: center;">Deixa que a vida me diga de ti,</div><div style="text-align: center;">o rosto da humanidade sofrida,</div><div style="text-align: center;">o fruto do amanhã, a esperança no infinito,</div><div style="text-align: center;">o presente, Sempre. </div><br />
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
<div style="text-align: justify;"><em>(A propósito de Cristina Correia)</em></div><div style="text-align: justify;"><em><br />
</em></div><div style="text-align: justify;"><em>[...] A arte, a emoção, a afectividade não se medem: sentem-se. A interferência da lógica é limitada ou nula. (…) Vou agora percorrer os poemas que pretendo comentar, isto é, os caminhos onde Cristina Correia se demorou, tocada pela emoção que a inspirou, estremecendo sob a impressão sofrida, reflectindo na novidade que a visitou, meditando na escolha da palavra adequada, indo ao encontro do ritmo imediatamente conseguido ou oficinalmente obtido, na alegria da necessidade cumprida. Vou pousando os olhos nos versos transparentes ou velados, mas sempre sóbrios de dramatismo espectacular; e demorando o pensamento nas imagens sugestivas. Assim me demoro (…). Interrompo a caminhada e digo interrompo, porque espero repetir a leitura da poeta Cristina Correia. Cada poema um caminho, uma hora, um momento, o intimismo velado ou revelado. Sempre que for relido, os caminhos desdobrar-se-ão, alterar-se-ão, porque nunca se repetem iguais, nem para a autora nem para o leitor. Mas várias coisas permanecerão como denominadores comuns. A sinceridade pura da poesia, o poeta que fita o universo e se debruça dentro de si próprio, que sabe transformar a alma em tinta, a tinta em palavras ritmadas e, por fim, o ritmo em comunicação. Tudo isto é poesia, que, magicamente, fica a repercutir-se. [...] Armando Pinheiro (ARMANDO PINHEIRO nasceu no Porto, em 1922. Médico e reputado poeta. Publicou mais de uma centena de livros de poesia e organizou o volume Sonetos Portugueses. Licenciou-se em Medicina, pela Faculdade de Medicina do Porto, em Julho de 1945. Foi Interno na Estância Sanatorial do Caramulo desde 1945 até 1947. No regresso do Caramulo, foi Médico Auxiliar e depois Broncologista no Sanatório Rodrigues Semide, onde criou o Serviço de Broncologia. Chefiou o Serviço de Broncologia do Sanatório D. Manuel II, entre 1955 e 1970. Foi director do Serviço de Cuidados Intensivos do Hospital de Santo António. Nele trabalhou desde a sua criação (1962) até à sua aposentação (1984). Publicou muitas dezenas de trabalhos médicos, alguns em revistas estrangeiras (França, Espanha, Holanda). Proferiu lições na Faculdade de Medicina do Porto, no Hospital de S. João, no Porto e em Lisboa. Em Maio de 1998 foi condecorado com a Medalha de Mérito da Ordem dos Médicos. Em Novembro de 1999, foi condecorado com a Medalha de Ouro da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.)</em></div>-------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
<div style="text-align: center;"><strong>Terra de ninguém</strong></div><div style="text-align: center;">Imagino que à passagem do tempo</div><div style="text-align: center;">somos uma estância em metamorfose,</div><div style="text-align: center;">percorremos o limite da utopia</div><div style="text-align: center;">a cada batimento da terra</div><div style="text-align: center;">e, só o silêncio nos é revelado.</div><div style="text-align: center;">Basta ler os lugares dos sonhos </div><div style="text-align: center;">e, de quem os habita. </div><div style="text-align: center;">Mas, na orla infinita do tempo incerto </div><div style="text-align: center;">da passagem da nossa existência humana </div><div style="text-align: center;">há ainda versos por ler </div><div style="text-align: center;">no enleio do fio dos dias.</div><div style="text-align: center;">Nada que agrida me é semelhante.</div><div style="text-align: center;">Nada que floresça me é indiferente.</div><div style="text-align: center;">Atravesso desertos </div><div style="text-align: center;">e, nos desencontros</div><div style="text-align: center;">descubro sinais visíveis, mil reflexos </div><div style="text-align: center;">de sustos e refúgios.</div><div style="text-align: center;">Inocularia na humanidade </div><div style="text-align: center;">alimento indispensável</div><div style="text-align: center;">para as almas da terra de ninguém,</div><div style="text-align: center;">onde a bondade ainda brilha.</div><div style="text-align: center;">Oiço, apenas, a memória que madruga</div><div style="text-align: center;">no envelhecimento da paz.<br />
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------</div><div style="text-align: justify;">Fosse eu sempre, uma metáfora apenas </div><div style="text-align: justify;">...viajo contigo os caminhos, sempre que me pedires, </div><div style="text-align: justify;">tão suavemente que só eu me escuto, inteiramente, a vontade do mundo inteiro… </div><div style="text-align: justify;">…com a força do verso percorro os passos que me acompanham a alagar a alma…</div><div style="text-align: justify;">…e, em cada percurso, sou aprendiz do tempo </div><div style="text-align: justify;">…e, suporto a saudade do que não vivi…</div><div style="text-align: justify;">…não sei quanto alento ainda tenho, sei que… </div><div style="text-align: justify;">Fico só, inteiramente!</div><div style="text-align: justify;">…e, contemplo as palavras mudas. </div><div style="text-align: justify;">Pode ser que um dia, eu encontre um jardim que seja a quimera da minha árvore… </div><div style="text-align: justify;">vou viajar, vou para um porto.</div><div style="text-align: justify;">diz-me, poeta amigo</div><div style="text-align: justify;">em que porto brotam os caminhos do pensamento-verdade, da luz, da liberdade...</div><div style="text-align: justify;">…porque o meu ser sustido pela vida e pela morte arquiva as palavras </div><div style="text-align: justify;">não somente dos poetas mas dos seres terrestres dos pássaros dos gatos </div><div style="text-align: justify;">do mar dos rostos dos sofrimentos da guerra da esperança </div><div style="text-align: justify;">do espelho do olhar das almas</div><div style="text-align: justify;">diz-me, poeta amigo </div><div style="text-align: justify;">o rio há-de trazer os recados de Deus</div><div style="text-align: justify;">o mar segredará os mistérios de ser e ser-se</div><div style="text-align: justify;">…porque o tempo em que vivo morre num porto de África junto ao Geba onde nasceu </div><div style="text-align: justify;">…porque se o tempo albergar como um rio onde tudo flui as quimeras dos humanos</div><div style="text-align: justify;">Ah… então não haveria tempo para tantos séculos de história nem espaço para os tomos de ciências ancestrais diz-me, poeta amigo o abraço de Deus é luz, flor lilaz, trepadeira selvagem, vales e montes, árvores de ninho, nossos filhos, o dom da ubiquidade, fontes de hiatos vazios... </div><div style="text-align: justify;">…que do nada ao menos fique minha razão de viver meu filho ventre rasgado </div><div style="text-align: justify;">para teu viver meu monumento de palavras</div><div style="text-align: justify;">...porque do trabalho acordo-me ser aprisionado abre-se um lugar no silêncio do poente dos dias e aos</div><div style="text-align: justify;">poetas só se pedem palavras e silêncios</div><div style="text-align: justify;">...porque somos assim numa guerra assimétrica a doer a erradicar famílias </div><div style="text-align: justify;">somos assim humanos de Deus</div><div style="text-align: justify;">…que fique só um monumento de palavras sem dor sem mágoas. </div><div style="text-align: justify;">…porque o meu ser sustido pela vida e pela morte arquiva sofrimentos da guerra da esperança do espelho do olhar das almas. </div><div style="text-align: justify;">digo-te, poeta amigo </div><div style="text-align: justify;">o abraço de Deus é um poeta amigo, também. </div> ------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
<div style="text-align: center;"><strong>Abraço </strong></div><div style="text-align: center;">Na terra das palavras</div><div style="text-align: center;">havia poemas e sonhos,</div><div style="text-align: center;">na tua mão eu os colhi.</div><div style="text-align: center;">E na seiva do teu olhar</div><div style="text-align: center;">fui plantar folhas de seda</div><div style="text-align: center;">que colhi no alto mar</div><div style="text-align: center;">preciosas, só para ti…</div><div style="text-align: center;">Sete abraços enfeitaram</div><div style="text-align: center;">pedaços da terra do céu,</div><div style="text-align: center;">sete silêncios cantaram</div><div style="text-align: center;">os Anjos,</div><div style="text-align: center;">melodias, junto de mim</div><div style="text-align: center;">perto de ti…</div><div style="text-align: center;">Aqui jaz</div><div style="text-align: center;">o túmulo do âmago </div><div style="text-align: center;">e o silêncio dos guiados.</div><div style="text-align: center;">Viesse um vento... </div><div style="text-align: center;">eu poderia elevar a vela</div><div style="text-align: center;">num cântico além-mundo. </div><div style="text-align: center;">As mãos cansadas</div><div style="text-align: center;">cantam um poema livre,</div><div style="text-align: center;">a qualquer hora de solidão,</div><div style="text-align: center;">palavra fértil</div><div style="text-align: center;">num vazio derrotado...</div><div style="text-align: center;">Onde cabe o nada</div><div style="text-align: center;">abundam sementes</div><div style="text-align: center;">a anuir</div><div style="text-align: center;">sempre com alma</div><div style="text-align: center;">a embrulhar silêncios...</div><div style="text-align: center;">O cordão umbilical,</div><div style="text-align: center;">o cheiro a rosas, </div><div style="text-align: center;">sabor a lágrimas...</div><div style="text-align: center;">nostalgia.</div><div style="text-align: center;">O contentamento desmedido, o suspiro</div><div style="text-align: center;">e a saudade perpétua do nascer.</div><div style="text-align: center;">Convivo</div><div style="text-align: center;">com brandura</div><div style="text-align: center;">o momento.</div><div style="text-align: center;">-------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
<strong>Momento</strong></div><div style="text-align: center;">Éramos peregrinos,</div><div style="text-align: center;">cruzámos nossos olhos</div><div style="text-align: center;">dispersos em fragmentos</div><div style="text-align: center;">no rumor do porto rio...</div><div style="text-align: center;">enterraram-se no tempo como farpas.</div><div style="text-align: center;">Hoje, </div><div style="text-align: center;">que eu já não sei</div><div style="text-align: center;">senão eu,</div><div style="text-align: center;">só levo uma mágoa,</div><div style="text-align: center;">um lamento, neste berço de anciania.</div><div style="text-align: center;">A memória devolve</div><div style="text-align: center;">minha ânsia de serenar</div><div style="text-align: center;">esses rostos... indiferentes</div><div style="text-align: center;">descem do crepúsculo em brumas brandas. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Quando o derradeiro pássaro perecer,</div><div style="text-align: center;">não pertenço mais à vida.</div><div style="text-align: center;">Oh! tempo da minha infância!</div><div style="text-align: center;">Manto bordado de Deus!</div><div style="text-align: center;">Deixa-me fitar-te,</div><div style="text-align: center;">somente sou, quando em verso...</div><div style="text-align: center;">E no regresso</div><div style="text-align: center;">tudo coube no olhar com que não vi...</div><div style="text-align: center;">A bonina da fé</div><div style="text-align: center;">portadora dos poetas, dos afagos.</div><div style="text-align: center;">Minha face em luto, </div><div style="text-align: center;">labirinto envelhecido</div><div style="text-align: center;">e, sem saber de mim</div><div style="text-align: center;">brota no intervalo do tempo</div><div style="text-align: center;">a lembrança de uma ruga.</div><div style="text-align: center;">Minha face em cinza,</div><div style="text-align: center;">morre sem renunciar um corte, um risco, uma névoa</div><div style="text-align: center;">e, por vezes, num segundo se aprisiona</div><div style="text-align: center;">o momento.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Quando o derradeiro sopro findar,</div><div style="text-align: center;">não pertenço mais à vida.</div><div style="text-align: center;">E tocará esse piano </div><div style="text-align: center;">neste descaminho benigno, </div><div style="text-align: center;">não conhecendo quem o escute.</div><div style="text-align: center;">Só de longe e recôndito,</div><div style="text-align: center;">o espírito em que habita</div><div style="text-align: center;">tacteará meu rosto</div><div style="text-align: center;">sobre o regaço morno</div><div style="text-align: center;">dum livro cálido</div><div style="text-align: center;">tocado pela emoção.</div><div style="text-align: center;">Sei que já nada é querido. </div><div style="text-align: center;">Venha a viagem quando Deus quiser.</div><div style="text-align: center;">Enquanto houver uns olhos que brilham, </div><div style="text-align: center;">outros olhos que os fitam,</div><div style="text-align: center;">pende meu seio outro céu.</div><div style="text-align: center;">No corpo já almeja outro mar,</div><div style="text-align: center;">minha memória, minha África,</div><div style="text-align: center;">Oh! tempo da minha infância!</div><br />
Via <a href="http://cerneeoverso.blogspot.com/">Cristina Correia</a><br />
<a href="http://cerneeoverso.blogspot.com/">http://cerneeoverso.blogspot.com/</a><br />
<a href="http://dourosulacontece.blogspot.com/">http://dourosulacontece.blogspot.com/</a><br />
<br />
Obrigado pela partilha e pela amizade.Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-2332198333016299182011-01-17T09:43:00.001+00:002011-01-17T09:44:11.470+00:00Hoje estou a ler... A Declaração dos Direitos Humanos<div align="center"><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/cs5-rbwUGQQ?fs=1&hl=pt_PT"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/cs5-rbwUGQQ?fs=1&hl=pt_PT" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Artigo 26.º</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" style="text-align: justify;">3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.</div><div style="text-align: center;"><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/tDqwJpHibrI?fs=1&hl=pt_PT"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/tDqwJpHibrI?fs=1&hl=pt_PT" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-25819356103340602812011-01-11T09:21:00.000+00:002011-01-11T09:21:52.534+00:00Nunca Desista dos Seus Sonhos<div style="text-align: justify;">Um livro para as pessoas que sonham, as que não sonham e as que por alguma razão, desistiram de sonhar. Não se trata dos sonhos que temos quando dormimos e sim dos projetos que temos, das metas que traçamos e dos objetivos a serem alcançados. As pessoas bem sucedidas na vida tiveram sonhos e acreditaram neles. É preciso ter sonhos. Sem sonhos não há conquistas, não há realizações. Sem sonhos não se chega a lugar algum. Mas não adianta sonhar e não lutar para tornar os sonhos realidade, porque sem luta não há vitória. Esse livro fala sobre a importância de ser um sonhador, o autor coloca em destaque um homem que foi um dos maiores sonhadores da humanidade, JESUS, relata ainda que o maior colecionador de derrotas foi ABRAHAM LINCON que lutou muito e conseguiu vencer por seus sonhos.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TSwhAk2S1oI/AAAAAAAAD6s/RjAJ5pPa1TU/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" n4="true" src="http://4.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TSwhAk2S1oI/AAAAAAAAD6s/RjAJ5pPa1TU/s200/images.jpg" width="168" /></a>O autor faz uma análise de quatro personagens, sendo três históricos: Jesus Cristo, Abraham Lincoln e Martin Luther King, e o 4º (quarto), ele mesmo.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><strong>Autor</strong>: Augusto Cury é psiquiatra, psicoterapeuta, escritor e cientista. Desenvolve em Espanha pesquisa em Ciência da Educação e, após a construção da teoria de Inteligência Multifocal, continua a desenvolver estudos sobre as dinâmicas da emoção e da construção dos pensamentos. Dirige a Academia da Inteligência no Brasil, um instituto de formação para psicólogos, educadores e outros profissionais, e actualmente os seus livros são usados em pesquisas de pós-graduação nas mais diversas áreas das Ciências Humanas.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">À sua actividade, alia ainda a participação em congressos e conferências em diversos pontos do mundo, onde os seus livros estão publicados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>Mais um livro fabuloso de Augusto Cury... </em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>É um livro que nos abre horizontes e nos faz questionar as razões da vida... De fácil leitura, ficamos agarrados às páginas com sede de mais letras e de mais palavras...</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>Sonhar é bom, muito bom... Façamos com que a vida seja a realização dos nossos sonhos!</em></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-59903894313417568412011-01-04T10:05:00.000+00:002011-01-04T10:05:30.420+00:00A Casa dos Sete Pecados<div style="text-align: justify;">Título: A Casa dos Sete Pecados</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Autor: Mari Pau Domínguez </div><div style="text-align: justify;">Título Original: La Casa de Los Siete Pecados </div><div style="text-align: justify;">Tradução: Mário Bruno Cruz e Antonella da Silva </div><div style="text-align: justify;">N.º de Páginas: 320 </div><div style="text-align: justify;">Colecção: Grandes Narrativas N.º 477 </div><div style="text-align: justify;">PVP: 16,90€ </div><div style="text-align: justify;">Data de Publicação: 2 de Setembro de 2010 </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Romance espanhol considerado “excelente” por José Saramago </strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TSLvZgFumtI/AAAAAAAAD54/wgXWXJCqVHs/s1600/A_Casa_dos_Sete_Pecados.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" n4="true" src="http://3.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TSLvZgFumtI/AAAAAAAAD54/wgXWXJCqVHs/s1600/A_Casa_dos_Sete_Pecados.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">Madrid, 1568. A morte de Isabel de Valois leva o rei Felipe II a aceitar desposar a sobrinha, Ana de Áustria, com o objectivo de garantir ao reino um filho varão. Porém, sinceramente abalado pela morte da rainha, Felipe não encontra consolo nos braços da nova esposa mas sim nos da jovem aia das suas filhas, Elena Méndez. Na sua condição de soberano da monarquia mais poderosa do seu tempo, Felipe sabe que qualquer passo em falso pode ter consequências imprevisíveis, mas, dividido entre o desejo e a culpa, toma uma decisão que acabará por se revelar trágica e por mudar para sempre todos os envolvidos… </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Sobre a autora: </strong></div><div style="text-align: justify;">Mari Pau Domínguez é escritora e jornalista, tendo ao longo da sua carreira trabalhado, entre outros meios, para a TVE, Telemadrid e para a cadeia SER. Colabora regularmente com a revista Yo Dona. É autora de vários livros, tendo o mais recente, A Casa dos Sete Pecados, sido galardoado com o Prémio Caja Granada de romance histórico. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Citação: </strong></div><div style="text-align: justify;">«Um rigor histórico inexcedível, o talento narrativo e o poder de criar atmosferas da autora conduzem o leitor, sem pausas, da primeira à última página. Um romance excelente.» - José Saramago</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>Consegui, durante as interrupções lectivas, encontrar um tempinho para ler por PRAZER... sem ser todos aqueles livros que tenho de ler por "obrigação" para acabar o meu trabalho...</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>Pois bem, recebi este Natal, de uma pessoa muito especial, este livro de Mari Pau Domínguez... Interessante, Cativante... No entanto não o achei "excelente"... Gostei o suficiente para conseguir chegar ao fim mas, não será um livro que irei recordar durante muito tempo. Contudo, tenho de lhe dar mérito pelas descrições históricas que enriquecem a cultura geral de qualquer um... </em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>Para os apaixonados por História e Romances de Alcova... Gostei...</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>Até breve Amigos!</em></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-73570446879456441182010-11-25T10:25:00.000+00:002010-11-25T10:25:40.801+00:00Pedagogia da convivência<div style="text-align: center;">Tenho andado fugida, eu sei... muitas desculpas por isso... muitas são as obras que tenho lido mas todas elas de carácter académico... sempre que possa vou tentar voltar a este espaço para deixar algumas sugestões dessas leituras mais do que algumas reflexões...<br />
Beijos para todos.<br />
<br />
<strong>Pedagogia da Convivência</strong><br />
Uma obra relevante... aconselho a sua leitura.</div><br />
Autor: Xesús R. Jares<br />
<br />
ISBN: 978-972-8562-43-4<br />
pp. 246<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">"Este livro surge da experiência pessoal do autor como professor, formador de formadores, criador e coordenador de programas de convivência, investigador, mediador e pai. É, pois, um livro que tem por base a experiência reflexiva, a investigação e a intervenção em diferentes contextos educativos. Livro destinado fundamentalmente aos professores de todos os níveis educativos, aos pais e às mães, <em>Pedagogia da Convivência</em> é um convite ao dialogo, à reflexão critica e à intervenção global sobe um tema essencial para o nosso modelo educativo e social, ao mesmo tempo que tenta demonstrar que é possível e necessário educar para a convivência a partir de critérios democráticos. O primeiro capítulo indaga sobre os marcos e conteúdos da pedagogia da convivência – respeito, direitos humanos, ternura, dialogo, solidariedade, perdão, esperança, etc. –, assim como sobre os seus factores desagregadores – o ódio, os maniqueísmos, os fundamentalismos, o medo, etc. –. No segundo, expõem-se os principais resultados da investigação “Conflito e convivência nas centros educativos do secund<a href="http://2.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TO44SvD9UFI/AAAAAAAAD2U/_-hQsLS_R7o/s1600/pedagogia2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="http://2.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TO44SvD9UFI/AAAAAAAAD2U/_-hQsLS_R7o/s1600/pedagogia2.jpg" /></a>ário (1)”, que pretende responder a duas perguntas fundamentais, de que forma professores e alunos percepcionam as situações de convivência e de violência nas suas escolas? E que estratégias e espaços reconhecem como serem utilizados para melhorar estas situações?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Os capítulos que se seguem situam-se no âmbito das propostas e experiências. No terceiro apresentam-se, a partir de uma perspectiva global e integrada, diversas propostas para as diferentes campos da acção escolar. No quarto aborda-se a experiência relativa à criação do serviço de mediação numa escola secundária (1). O quinto e último capítulo é dedicado ao papel das famílias na educação para a convivência. Nesse mesmo capítulo se coloca a questão sobre as razões do desencontro família - escola, os erros cometidos na educação familiar e se apresentam algumas propostas para converter as famílias no primeiro laboratório de resolução não violenta de conflitos desde os primeiros anos de idade". </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><em>in</em> <a href="http://www.profedicoes.pt/livraria/index.php?act=viewProd&productId=62">Profedições</a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-74516121238577351362010-07-12T11:04:00.001+01:002010-07-12T11:04:09.819+01:00LIBERDADE<div style="text-align: center;">Ai que prazer</div><div style="text-align: center;">não cumprir um dever.</div><div style="text-align: center;">Ter um livro para ler</div><div style="text-align: center;">e não o fazer!</div><div style="text-align: center;">Ler é maçada,</div><div style="text-align: center;">estudar é nada.</div><div style="text-align: center;">O sol doira sem literatura.</div><div style="text-align: center;">O rio corre bem ou mal,</div><div style="text-align: center;">sem edição original.<br />
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal</div><div style="text-align: center;">como tem tempo, não tem pressa...</div><div style="text-align: center;">Livros são papéis pintados com tinta.</div><div style="text-align: center;">Estudar é uma coisa em que está indistinta</div><div style="text-align: center;">A distinção entre nada e coisa nenhuma.</div><div style="text-align: center;">Quanto melhor é quando há bruma.</div><div style="text-align: center;">Esperar por D. Sebastião,</div><div style="text-align: center;">Quer venha ou não!</div><div style="text-align: center;">Grande é a poesia, a bondade e as danças...</div><div style="text-align: center;">Mas o melhor do mundo são as crianças,</div><div style="text-align: center;">Flores, música, o luar, e o sol que peca</div><div style="text-align: center;">Só quando, em vez de criar, seca.</div><div style="text-align: center;">E mais do que isto</div><div style="text-align: center;">É Jesus Cristo,</div><div style="text-align: center;">Que não sabia nada de finanças,</div><div style="text-align: center;">Nem consta que tivesse biblioteca...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: right;">Fernando Pessoa</div>Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-39485207380168554642010-07-07T13:09:00.000+01:002010-07-07T13:09:28.712+01:00V Feira do Livro MAIA<div style="text-align: center;"><strong>16.30h – Encontro/apresentação "A nuvem ou o sonho de ser almofada" de Cristina Bernardes – Infanto-juvenil e comunidade em geral.</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma história encantadora sobre Oceana, uma nuvenzinha muito especial que tinha o sonho de se tornar almofada... No final, Oceana transforma-se na almofada de Serena, uma menina que vive num orfanato e que não tinha a sua própria almofada. Felizes, deixaram de estar sozinhas e passaram a ter-se uma à outra.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: center;"><a href="http://www.cm-maia.pt/images/programavfeiralivro.pdf">http://www.cm-maia.pt/images/programavfeiralivro.pdf</a> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-8461740577435556162010-05-31T10:22:00.000+01:002010-05-31T10:22:30.658+01:00Teatro: A Nuvem ou o Sonho de ser Almofada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TAN8mH9k6GI/AAAAAAAADkw/ImMQlPQnjWU/s1600/capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" height="193" src="http://2.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TAN8mH9k6GI/AAAAAAAADkw/ImMQlPQnjWU/s200/capa.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TAN7F6ChxoI/AAAAAAAADkY/HG6e4STDRS0/s1600/004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" src="http://2.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TAN7F6ChxoI/AAAAAAAADkY/HG6e4STDRS0/s320/004.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A revista <strong>Visão</strong> (de 27 de Maio a 02 de Junho) divulga o teatro <em>A Nuvem ou o Sonho de ser Almofada, </em>que vai ser realizado pelos alunos do 1º ciclo do ensino básico do Colégio da Imaculada Conceição de Lamego, no Teatro Ribeiro Conceição de Lamego, nesta quinta-feira 03 de Junho à tarde.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TAN7wS7XD5I/AAAAAAAADko/IVxTb1NMn9A/s1600/002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TAN7wS7XD5I/AAAAAAAADko/IVxTb1NMn9A/s400/002.jpg" width="290" /></a></div><div style="text-align: center;">Convidamos toda a comunidade a estar presente neste evento.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TAN-fqXxdeI/AAAAAAAADk4/1f2MJ6CP4Hs/s1600/002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" src="http://1.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/TAN-fqXxdeI/AAAAAAAADk4/1f2MJ6CP4Hs/s320/002.jpg" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-4006715749738704192010-05-25T15:21:00.000+01:002010-05-25T15:21:20.147+01:00CONVITE<div style="text-align: justify;">A Papiro Editora, a Câmara Municipal de Baião e a autora Cristina Bernardes têm o prazer de convidar V. Exa. a estar presente na apresentação do livro Da Decadência À Regeneração - Jacinto e o Percurso de Auto-Descoberta em a Cidade e as Serras que terá lugar no dia 29 de Maio de 2010, pelas 21h30 no Auditório Municipal da Câmara Municipal de Baião, Praça Heróis do Ultramar, Campelo, Baião.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/S_vc0813D6I/AAAAAAAADkA/nDkhZcen4Gg/s1600/livro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" src="http://4.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/S_vc0813D6I/AAAAAAAADkA/nDkhZcen4Gg/s320/livro.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Apresentação da obra a cargo de Dra. Ana Lúcia Baptista e alunos do Colégio da Imaculada Conceição de Lamego.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-41146026245355445492010-05-13T11:06:00.000+01:002010-05-13T11:06:13.416+01:00Ave Maria<div></div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div align="center" class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><object height="360" style="clear: right; float: right;" width="480"><param name="movie" value="http://www.dailymotion.com/swf/video/x3y3av"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowScriptAccess" value="always"></param><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.dailymotion.com/swf/video/x3y3av" width="480" height="360" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always"></embed></object></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-32558010235549517802010-05-10T09:46:00.001+01:002010-05-10T09:50:23.625+01:00A Maior Flor do Mundo<object height="340" width="560"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/MNavjsXc12c&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/MNavjsXc12c&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object><br />
<div id="__ss_3473244" style="width: 425px;"><strong style="display: block; margin: 12px 0px 4px;"></strong><object height="355" id="__sse3473244" width="425"><param name="movie" value="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=amaiorflordomundo-100318203449-phpapp02&stripped_title=a-maior-flor-do-mundo" /><param name="allowFullScreen" value="true"/><param name="allowScriptAccess" value="always"/><embed name="__sse3473244" src="http://static.slidesharecdn.com/swf/ssplayer2.swf?doc=amaiorflordomundo-100318203449-phpapp02&stripped_title=a-maior-flor-do-mundo" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="355"></embed></object></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-17557964395808933232010-05-02T12:57:00.000+01:002010-05-02T12:57:36.911+01:00Amor-perfeito<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/S91ojTh7y7I/AAAAAAAADfA/0CvSPLe5EFA/s1600/imagesCA4P0BSW.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/S91ojTh7y7I/AAAAAAAADfA/0CvSPLe5EFA/s320/imagesCA4P0BSW.jpg" tt="true" /></a></div><div style="text-align: center;">Domingo é Dia da Mãe</div><div style="text-align: center;">E eu quero surpreendê-la</div><div style="text-align: center;">Logo pela manhã, ao vê-la,</div><div style="text-align: center;">E mostrar-lhe o meu amor</div><div style="text-align: center;">Entre gestos e enleios,</div><div style="text-align: center;">Com pureza e sem rodeios.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Já lhe comprei um livrinho</div><div style="text-align: center;">Que ela gostava de ler<br />
E que eu fiquei a saber</div><div style="text-align: center;">Nas conversas de nós duas sobre leituras,</div><div style="text-align: center;">Momentos de cumplicidade e carinho,</div><div style="text-align: center;">De partilhas e tonturas, que loucuras!...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Mas também quero dar-lhe uma flor.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Entro na florista e anuncio com ardor:</div><div style="text-align: center;">- Queria uma flor para a minha mãe!</div><div style="text-align: center;">- Talvez uma rosa vermelha ou amarela...</div><div style="text-align: center;">- Não, não é uma flor para ela,</div><div style="text-align: center;">A rosa tem muitos espinhos</div><div style="text-align: center;">E minha mãe não os quer nos meus caminhos.</div><div style="text-align: center;">- Se calhar, uma açucena doce e perfumada...</div><div style="text-align: center;">- Também não, é bastante insegura e algo desmaiada.</div><div style="text-align: center;">- Bom, e as violetas? São flores selectas!</div><div style="text-align: center;">- Não, essas não! Parecem-me tristes e obsoletas.</div><div style="text-align: center;">Então, a florista diz, com voz agastada:</div><div style="text-align: center;">- Já não sei que flor possa ser adequada!</div><div style="text-align: center;">E eu disparo num lampejo, num segundo:</div><div style="text-align: center;">- Para a minha mãe, <br />
Com todo o amor dentro do seu peito,</div><div style="text-align: center;">Um amor ímpar, assim tão profundo,</div><div style="text-align: center;">Só poderá ser um Amor-perfeito!</div><br />
<div style="text-align: right;">Lídia Valadares</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-77037463194272682942010-04-26T09:47:00.002+01:002010-04-26T09:47:42.835+01:00O acto de ler - reflexão<div style="text-align: center;">"O acto de ler é em si mesmo uma maravilha.</div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;">O cérebro de cada novo leitor possui a extraordinária capacidade de se auto-organizar, para poder compreender símbolos escritos " </div><br />
<div style="text-align: right;">Maryanne Wolf </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-41413352428435404562010-04-22T09:56:00.000+01:002010-04-22T09:56:01.480+01:00Amanhã é o Dia Mundial do Livro<div style="text-align: center;">" A leitura de um bom livro é um diálogo incessante; o livro fala e a alma responde. " </div><div style="text-align: right;"><br />
</div><div style="text-align: right;">André Maurois</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/S9AMiNBzGKI/AAAAAAAADcg/yYtPGD4wBvg/s1600/livro_mar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="198" src="http://2.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/S9AMiNBzGKI/AAAAAAAADcg/yYtPGD4wBvg/s200/livro_mar.jpg" width="200" wt="true" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-15243917697283713582010-04-12T14:12:00.001+01:002010-04-12T14:12:38.512+01:00Nunca é demais relembrar...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/S8McEtj7KuI/AAAAAAAADZw/G9IcG4Nm8Ig/s1600/direitosleitor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/_5IBi24fhWk8/S8McEtj7KuI/AAAAAAAADZw/G9IcG4Nm8Ig/s400/direitosleitor.jpg" width="287" wt="true" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-30273709737170305042010-04-03T17:58:00.002+01:002010-04-03T17:58:31.157+01:00Feliz Páscoa<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/iImwoS8YAAU&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/iImwoS8YAAU&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5707255165667792751.post-33061692831653960852010-03-22T10:39:00.000+00:002010-03-22T10:39:49.646+00:00Para o dia Mundial da Poesia...<div style="text-align: center;"><strong>"Há uma música do povo"</strong></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;">(Fernando Pessoa)</div><br />
<div style="text-align: center;">Há uma música do povo,</div><div style="text-align: center;">Nem sei dizer se é um fado —</div><div style="text-align: center;">Que ouvindo-a há um ritmo novo</div><div style="text-align: center;">No ser que tenho guardado…</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Ouvindo-a sou quem seria</div><div style="text-align: center;">Se desejar fosse ser…</div><div style="text-align: center;">É uma simples melodia</div><div style="text-align: center;">Das que se aprendem a viver…</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">E ouço-a embalado e sozinho…</div><div style="text-align: center;">É isso mesmo que eu quiz…</div><div style="text-align: center;">Perdi a fé e o caminho…</div><div style="text-align: center;">Quem não fui é que é feliz.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Mas é tão consoladora</div><div style="text-align: center;">A vaga e triste canção…</div><div style="text-align: center;">Que a minha alma já não chora</div><div style="text-align: center;">Nem eu tenho coração…</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Sou uma emoção estrangeira,</div><div style="text-align: center;">Um erro de sonho ido…</div><div style="text-align: center;">Canto de qualquer maneira</div><div style="text-align: center;">E acabo com um sentido!</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: right;">9/11/1928</div><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/BdHbQBvgyQ0&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/BdHbQBvgyQ0&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Unknownnoreply@blogger.com2