quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Votos de Um Feliz Natal


A Floresta das Leituras deseja a todos os seus seguidores e amigos um Feliz e Santo Natal

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A Nuvem ou o Sonho de ser Almofada



«O sol brilhava alto no céu quando as primeiras nuvens começaram a aparecer no horizonte. Cinzentas e brancas, rebolavam as nuvens, umas sobre as outras, brincando com o vento, com risinhos e gargalhadas. Oceana olhava para as suas irmãzinhas com carinho e doçura, mas já cansada da brincadeira...»


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Mal-entendidos

Mal-entendidos

Da Hiperactividade ao Síndrome de Asperger
da Dislexia às Perturbações do Sono
As respostas que procura

A quem se destina:
A pais, educadores, professores, psicólogos, médicos e a todos outros agentes educacionais que tenham que lidar frequentemente com crianças com comportamento atípico, como a Hiperactividade ou o Síndrome de Asperger.

Sinopse:
Para compreender uma criança temos de voltar ao país das memórias, reviver o que ficou para trás, habitar de novo medos de que nos esquecemos. Olhar com olhos de espanto, chamar filha a uma boneca, e replicar o milagre da criação dando-lhe voz. Para a compreender temos de voltar a pele do avesso, reduzir a dimensão do corpo na medida inversa em que cresce o sentimento. Cada criança é uma história por contar. Por vezes o Capuchinho Vermelho perde-se no bosque e não há beijo que resgate a Bela Adormecida.
Para muitas crianças a sua história pode não terminar bem, e não viverem felizes para sempre. Este livro destina-se a essas crianças e a quem delas cuida: Pais, Professores, Psicólogos ou Médicos, que querem que todas as histórias tenham um final feliz, e não deixam o Espelho Mágico dizer a nenhuma criança que há alguém mais belo do que ela.

Excertos da obra
“…Este livro é escrito por um médico com uma família idêntica à dos seus doentes. Ao terminar a consulta quantas vezes me perguntam: “Senhor Doutor, e as suas meninas?”. Navegamos as mesmas águas, partilhamos as mesmas insónias. A sua experiência é a minha experiência, as suas dúvidas as minhas dúvidas. Como achar a solução senão em conjunto? Por isso este é um livro apaixonado, uma carta, diria. Estão no endereço os outros pais, meus iguais, e os professores a quem devo a vida, quando tocam a vida das minhas filhas.

Mal-entendidos é um título ambíguo, de sentido duplo, como dupla é a sina das crianças de que neste livro se fala, vítimas muitas vezes da natureza invisível das suas dificuldades, e lidas como se escrevessem em língua estranha. Procurei outros títulos - “Não existem crianças preguiçosas” - um deles. Gente que me lê: Não sei o que é a preguiça. Verdadeiramente não sei, a não ser que tenha esse nome o desânimo de tantas vezes tentar e outras tantas não conseguir. Porque imputamos às crianças os nossos próprios falhanços? Se não “gosta” de ler, porque será? Não fazemos as perguntas mais simples.

“Antes que seja tarde”. Outro título que traduziria uma parte da intenção desta escrita. Antes do mais é preciso olhar. Melhor: É preciso ver que molas impelem os actos, as atitudes, as intenções, e antes que seja tarde lançar a tantos náufragos a mão que os poderá trazer para terra, e não deixá-los prisioneiros de redes invisíveis onde se debatem até faltar o oxigénio, e morrer a criança que trazem dentro. Quando era adolescente, alguém perguntou o que queria ser. Hesitei, balbuciei algo, porque não estava seguro de que o querer e o poder fossem irmãos. Quem o perguntou, uns segundos depois deu a resposta: “Sabes”, e fez uma pausa, “tu podes ser, quem quiseres ser”. Ainda hoje me recordo do impacto daquela frase tão simples. De repente abriam-se janelas, portas, desabavam paredes: Estava livre! Por dentro repeti:”Eu posso ser quem quiser ser, …eu posso ser quem quiser…eu posso”. Professores: façam sentir aos vossos alunos que podem ser quem quiserem ser, porque caso contrário nunca serão quem poderiam ter sido. O maior privilégio de um professor é também a sua maior responsabilidade: tocar o destino de uma criança, moldar uma vida. Haverá profissão mais nobre? Tarefa mais importante?...”

“…As crianças descritas neste livro são iguais a todas as outras. Têm problemas, é certo, dificuldades que não surgem sozinhas, antes misturadas com outras contrariedades, e embrulhadas no bem e mal que lhes fazemos. São novelos de fios de várias cores. Se só virem uma, é bom que olhem outra vez. O meu maior desejo é que este livro vos ajude a ver, vos faça compreender que a maior obrigação de um adulto é permitir que uma criança tenha os instrumentos para construir a sua vida, olhos que permitam analisar, cabeça limpa que interroga sem preconceitos, coração com o gosto do belo e do bom. Os pais somos nós, mas os educadores somos todos…”

O Autor: Nuno Lobo Antunes
Nasceu em Lisboa a 10 de Maio 1954. Em 1977, licenciou-se em Medicina, pela Faculdade de Medicina de Lisboa.

Foi Assistente Hospitalar de Pediatria e Coordenador da Unidade de Neuropediatria do Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Foi Membro da Comissão de Neurologia do “Children Oncology Group”.

Foi consultor de Neurologia Pediátrica para o Departamento de Neurologia e Pediatria do Memorial Hospital for Cancer and Allied Diseases e para o Presbyterian Hospital em Nova Iorque.

Foi ainda Professor Auxiliar de Neurologia e Pediatria na Cornell University Joan & Sanford I. Weill Medical College

É actualmente Director Médico e Coordenador das áreas de Neurodesenvolvimento e Neurologia do CADIn, Consultor de Neuropediatria do Serviço de Pediatria Hospital Fernando da Fonseca e Consultor de Neurologia Pediátrica do IPO, em Lisboa.

Membro da American Academy of Neurology, da Child Neurology Society, da Children Cancer Group Tri-State Pediatric Neurology Society, da Society for Neurooncology, da Sociedade Portuguesa de Pediatria, da Sociedade Portuguesa de Neurologia e da Academia Ibero-Americana de Neurologia Pediátrica. “Sinto Muito” foi o seu primeiro livro, editado em 2008, foi e ainda é um enorme sucesso.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Reflexão...

Tudo o que é belo, é um ser perfeito
que a si mesmo se ilumina.
A vida não deve ser
um romance que nos é dado,
mas um romance que nós próprios construimos.
Estamos próximos do despertar
quando sonhamos que sonhamos.

Novalis
Poeta e filósofo alemão do romantismo

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009