quinta-feira, 4 de junho de 2009

O Diário de Anne Frank

Sinopse: " Todos conhecem a história profundamente dramática da jovem Anne Frank. Publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, o Diário veio revelar ao mundo o que fora, durante dois longos anos, o dia-a-dia de uma adolescente condenada a uma voluntária auto-reclusão, para tentar escapar à sorte dos judeus que os alemães haviam começado a deportar para supostos «campos de trabalho». Tentativa sem final feliz. Em Agosto de 1944, todos aqueles que estavam escondidos no pequeno anexo secreto onde a jovem habitava foram presos. Após uma breve passagem por Westerbork e Auschwitz, Anne Frank acaba então por ir parar a Bergen-Belsen, onde vem a morrer em Março de 1945, a escassos dois meses do final da guerra na Europa. Traduzido em 67 línguas, este documento excepcional, de que a Livros do Brasil se orgulha de lançar agora a edição definitiva, vendeu já mais de 31 milhões de exemplares e é, seguramente, um dos livros mais lidos, discutidos e amados de toda a história do mundo. Importa enfim acrescentar que esta edição definitiva contém toda uma série de passos que haviam sido omitidos por decisão do pai, que não tinha querido que alguns comentários de Anne Frank relativos à mãe fossem divulgados. O resultado final é um retrato extraordinário de uma adolescente em busca da sua identidade, durante um dos mais trágicos períodos jamais vividos pela humanidade."
Já há muito que li este livro...mas com a leitura do O Rapaz do Pijama às Riscas tive que voltar à sua leitura.
Foi um livro que me marcou imenso quando eu tinha 14 anos (altura em que o li pela primeira vez), ainda por cima a viver num país que sofrera muito com a Segunda Guerra Mundial. Muito se fala sobre o holocausto, sobre o poder e impotência do ser humano... a verdade é que na minha juventude, muitas obras obrigatórias se referiam a este tema: J'avais deux camarades, Mon ami Frederick, Les lettres de mon Moulin, L'adieu à la Femme Sauvage, entre outros...
Ao reler o Diário de Anne Frank, recordei a minha juventude, relembrei de amigos de escola e a importância que os livros podem ter nas nossas vidas.
Lembro-me também de ver uma adaptação cinematográfica, a preto e branco, que me levou a chorar desesperadamente...
Bem o que quero dizer com este post, é que ler e reler o mesmo livro pode ser muito positivo; somos levados para tempos já vividos e recordações fabulosas de outros tempos.

7 comentários:

Maria disse...

Aconteceu-me o mesmo com o Principezinho, que não me canso de ler e de aprender sempre de novo.
A nossa sensibilidade e a nossa visão vão sendo de tal modo moldadas pelo tempo...

O Diário de Anne Frank magoou-me muito na minha adolescência e continuo a ver que é uma obra marcante para todos os meus alunos que têm vindo a ler a obra, independentemente da sua idade.

LOC

isilda disse...

Não se pode dizer que é um lindo livro, no sentido de nos encantar. No entanto, todos nós devíamos lê-lo para sabermos o bem que temos: a paz. Mais, saborearmos a vida e deixarmo-nos de ódios, mesquinhices que, ao pé da experiência desta pquenina Anne Frank não são nada.
Este livro é uma obra-prima e todos o devíamos ler e, depois, fazer uma reflexão bem assertiva sobre o que queremos da vida e daqueles que nos rodeiam.
Obrigada, Doutora Cristina, pela divulgação desta obra tão necessária nos nossos dias.
Isilda

Maggie disse...

Este é um livro incontornável que faço questão de recomendar aos meus alunos, já que é a verdadeira história de uma menina que tinha sonhos e, em vez de ter direito a eles, a sua vida transformou-se num terrível e desumano pesadelo. A esperança de Anne vai-se desvanecendo neste testemunho de uma vida à beira de ser ceifada.
É fundamental que os meninos dos nossos dias tenham a noção desta vergonha da história da Humanidade, pela pena de Anne - para que NUNCA MAIS se volte a repetir!

Obrigada, Cristina, pela lembrança.

Bjs

Presépio no Canal disse...

Tenho que adquirir esta nova edição :) Gostei muito do livro.

Neste momento, estou a ler o livro escrito pela Miep Gies, a pessoa que os ajudou enquanto estiveram escondidos. A Miep guardou o Diário da Anne Frank, após a descoberta dos "mergulhados" pela Gestapo. Só o devolveu ao Otto Frank quando souberam que a menina não voltaria...
O livro chama-se Anne Frank Remembered e este ano saíu uma nova edição pelos 100 anos de vida da Miep Gies, que ainda hoje mora, na sua casa de sempre, em Amesterdão, gozando de boa saúde :)
Recomendo vivamente a leitura do livro da Miep :)

Beatriz disse...

Li, e adorei. Aliás, até tenho uma carta publicada no meu blog escrita por mim para Anne. Foi uma leitura que me marcou muito. beijinho *

Anónimo disse...

Também adoro reler obras que me recordam a minha infância / adolescência, oferecendo momento óptimos de nostalgia.
Com livros como o Diário, é duplamente importante, porque um livro tão importante como este deve ser lido e relido.
Boas leituras!

Unknown disse...

Acabei de ler O menino do pijana listrado, agora quero ler Ane Frank, já li algumas reportagens a anos atrás.Abç.Tânia Míriam.