Eis-me aqui em Portugal
Nas terras onde nasci.
Por muito que goste delas
Ainda gosto mais de ti.
Fernando Pessoa

Fernando Pessoa tinha sete anos quando dedicou esta quadra à Mãe.
LER. ESCREVER. CONTAR. OUVIR. REFLECTIR. SONHAR. Viver intensamente em cada livro, cada imagem, cada página, cada linha, cada letra...

Fernando Pessoa tinha sete anos quando dedicou esta quadra à Mãe.
Olhamos para ele religiosamente todos os dias... à espera do dia da Mãe.
Vai ser a nossa leitura nesse dia; antevejo interessantes conversas e cumplicidades.
Todos os dias são "dia da mãe" quando leio à noite com elas mas neste dia, vai ser ainda mais especial.
anne Rocher procura refúgio e anonimato em Paris, onde, juntamente com as suas filhas Anouk e Rosette, vive uma vida pacífica, talvez até mesmo feliz, por cima da sua pequena loja de chocolates. Não há nada fora de comum que as destaque de todos os outros. A tempestade que caracterizava a sua vida parece ter acalmado... Pelo menos até ao momento em que Zozie de l’Alba, a mulher com sapatos de rebuçado, entra de rajada nas suas vidas e tudo começa a mudar…Mas esta nova amizade não é o que parece ser. Impiedosa, retorcida e sedutora, Zozie de l’Alba tem os seus próprios planos – planos que vão despedaçar o mundo delas. E com tudo o que ama em jogo, Yanne encontra-se perante uma escolha difícil: fugir, tal como fez tantas outras vezes, ou confrontar o seu pior inimigo… Ela própria."
E os sapatos de rebuçado... vermelhos... lindos e o cheiro a chocolate quente, delicioso, sempre presente.

Sinopse: "Nascido na cave da Pembroke Books, uma livraria da Boston dos anos 60, Firmin aprendeu a ler devorando as páginas de um livro. Mas uma ratazana culta é uma ratazana solitária. Marginalizado pela família, procura a amizade do seu herói, o livreiro, e de um escritor fracassado.À medida que Firmin desenvolve uma fome insaciável pelos livros, a sua emoção e os seus medos tornam- se humanos. É uma alma delicada presa num corpo de ratazana e essa é a sua tragédia.Num estilo ora sarcástico ora enternecedor, Firmin é uma história sobre a condição humana em que a paixão pela literatura, a solidão e a amizade, a imaginação e a realidade, fazem parte de um mundo que acarinhava os seus cinemas de reprise, os seus personagens únicos e a glória amarelada das suas livrarias. Firmin é divertido e trágico. Como todos nós.""Uma história para todos aqueles que sentem paixão pelos livros e que não perderam a capacidade de amar".
pelo uso do imperativo, não atingimos o nosso objectivo de levar os jovens a ler, então, enveredemos pela arte da sedução, contagiando-os com o prazer da leitura.
no mundo das crianças.
Este é um livro que nos fala de histórias de vida que o tempo vai deixando gravadas nos rostos de cada um, das valiosas bibliotecas que são as avós, tantos são os livros que as páginas das suas vidas já escreveram e que estão prontos para ser lidos, contados, ouvidos…
«O verbo ler não suporta o imperativo. É uma aversão que compartilha com outros: o verbo “amar”...»
Esta citação do filósofo grego Aristóteles anda a perseguir-me há alguns dias em vários documentos que ando a ler...
Tenho de a partilhar com os nossos amigos da Floresta; só assim irei perceber qual o motivo de aparecer tantas vezes nestes últimos dias.
:O)
É um livro fascinante, bem ao jeito de Mia Couto, inventor e artífice de palavras, explorador de sonhos, autor de uma escrita criativa, dono de um estilo muito próprio, que dá ao texto um sabor fantástico. “O Gato e o Escuro” atesta a originalidade e o poder criativo deste autor e delicia-nos com a sua maneira singular de contar histórias. Este conto, normalmente orientado para um público infanto-juvenil (eu diria para todas as idades), fala-nos de um gato amarelo, às malhas e às pintas, o Pintalgato, que, um dia, ficou completamente preto, pagando, assim, o preço da desobediência. Ora, Mia Couto conta-nos essa “trespassagem” de uma forma fantástica, ou não fosse o onírico, o sonho, uma constante na obra miacoutiana. Leia-se, a este propósito, um livro excelente sobre a obra deste autor, intitulado “O Fantástico nos contos de Mia Couto”, de António Martins, Papiro Editora, que nos proporciona um profundo e saboroso conhecimento deste autor moçambicano. Mas, como dizia, esse gatinho adorava passear na “linha onde o dia faz fronteira com a noite”. Embora sua mãe, receosa, lhe dissesse que nunca atravessasse para o lado de lá, “além do pôr de algum Sol” (repare-se na beleza desta metáfora que simboliza o desconhecido, o perigo), ele fingia obediência, mas a tentação era grande… “Namoriscando o proibido, seus olhos pirilampiscavam”. Achei esta expressão transcrita fabulosa, pela ponte que estabelece com as nossas vivências e pelo potencial semântico que os verbos encerram. Quem não se sente atraído por namorar o interdito? Quem não sofre as consequências de cair nas teias da desobediência? E atentem na carga expressiva e capacidade fotográfica do vocábulo “pirilampiscavam”. A sensação visual é poderosa, única! 
nossa pintura, morreu muito jovem, apenas com 25 anos. Possui muitos outros e venho a descobrir que o meu gosto por este quadro tinha a sua razão de ser. Não sou só eu que o aprecio. Há muitos críticos e estudiosos de arte que o têm feito e este é o ano em que se estão a festejar os 150 anos do nascimento deste pintor, natural de Vila Viçosa. 
, só adquiro livros de poesia quando me são recomendados... e por pessoas em quem confio plenamente nos gostos literários.Corpo de Mulher
(Poema nº 1)
Sinopse: "Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer: um marido apaixonado, uma casa espaçosa que acabara de comprar, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico.
Sinopse: "Esta é a história de um rapaz com um apetite insaciável... por livros. Um dia, assim por acaso, o Henrique descobre esta estranha paixão, que se transforma numa mania constante e deliciosa! E eis a parte melhor: quanto mais livros devora, mais esperto fica. O Henrique sonha tornar-se na pessoa mais esperta do mundo. Até que percebe os malefícios deste hábito peculiar.... Já não consegue digerir bem, as coisas que aprendeu começam a ficar todas baralhadas e tem de parar."
leituras... Até compramos mais livros (suicídio total: eu e as princesas numa livraria) em vez de comprar as tradicionais amêndoas e os grandes ovos da Páscoa.Nota: 7/10
ara todas as idades que nos explica de forma poética e única o que é a alma. É um texto essencial num mundo que muitos criticam pela crescente falta de valores e de uma moral. Este livro apela a um conhecimento do nosso mais íntimo e profundo sentir, explicando por via desse pássaro, clara metáfora, aquilo que sentimos, como o sentimos e porque o sentimos. Pela singeleza do conteúdo e pela estética do arranjo dos desenhos de Naama Golomb, é uma obra que tem ganho, desde a sua publicação em 1993, uma reputação internacional que levou a que fosse traduzida em mais de vinte cinco línguas, e em todos os países recebeu prémios e veio a tornar-se best-seller. O livro recebeu o primeiro Prémio Internacional, da Fundação Espaço Crianças em Genebra." Sobre a autora: "Michal Snunit, autora israelita, atingiu a fama com esta obra e, daí para cá produziu dezenas de livros dentro do mesmo estilo que receberam inúmeros prémios em todo o mundo. Tem sido considerada uma das melhores escritoras infantis contemporâneas e a sua obra originalmente destinada aos mais pequenos tem vindo a ser lida por adultos com o mesmo prazer." Não foi fácil adquiri-lo mas já está comigo... só posso dizer que agradeço do fundo do coração a leitura que foi feita; obrigado Miguel...Abriram-se novas gavetas na minha alma, recomendo para pequenos e grandes: uma verdadeira obra de arte.Nota: 10/10
é uma menina cega, que não sai de casa, não conhece o mundo, não percebe o significado das palavras, dos sentimentos. A sua mãe trabalhava durante o dia numa fábrica, o seu pai “que gostava do mar, não o temia e até ficou lá, quando era pequenina…foi e não voltou mais…porque gostava muito dele e quis lá ficar (p. 80)”. Só Gaspar lhe fazia companhia e tudo lhe explicava, com a maior simplicidade, com a compreensão de um autêntico irmão. É ele quem lhe oferece um cãozito, o Camisolinha, que irá ser o seu companheiro quando Gaspar desaparece da sua vida.
uras da sociedade, através de belos diálogos entre duas crianças.Augusto Cury in Dez Leis para ser Feliz
"Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Autoria atribuida a Fernando Pessoa no entanto, não consegui confirmar.
envolventes, levam o leitor a mergulhar no mais íntimo de si mesmo, em busca de sonhos antigos e desejos esquecidos, indispensáveis à nossa felicidade. O Guerreiro da Luz, personagem central deste livro, é alguém que é capaz de ouvir o que lhe diz o silêncio do seu coração, de aceitar as derrotas sem se deixar abater por elas e de construir e cumprir a sua Lenda Pessoal. Na verdade, o Guerreiro da Luz é aquilo que cada um de nós pode ser se escolher aceitar o seu destino. Como resposta a insistentes pedidos dos leitores, a Editora Pergaminho apresenta agora uma edição compacta deste Manual do Guerreiro da Luz, que poderá acompanhar cada um de nós no percurso diário do seu caminho espiritual."
Sinopse: "Alice recebeu dois ursinhos como prendas das suas duas avós. São iguaizinhos, só diferem na cor. Um é branco e o outro é castanho. Com ciúmes um do outro, os ursinhos começam a discutir e a brigar. Farta de tantas asneiras, Alice diz aos ursinhos: "Já não vos consigo aturar", e coloca-os de castigo. O Ursinho Castanho fica no alto de uma prateleira e o Ursinho Branco fica trancado no armário. Estão sozinhos e assustados. Será que esta história tem um final feliz?"