sábado, 28 de fevereiro de 2009
A Cruzada
António Mota
"Um livro é uma casa grande, com todos os quartos que quisermos ocupar e que está implantada no lugar do mundo que mais nos convier. Um livro é um espelho onde nos podemos ver mas com corpo de homem, ou de mulher, de cor negra, ou branca ou aos quadradinhos, com cabelo ruivo ou louro ou de todas as cores. Um livro é uma fonte de água muito límpida e muito fresca que nos mata a sede à hora que quisermos. Um livro é uma árvore que nos dá a sombra e nos mostra as raízes diversas que povoam o chão. Um livro pode ser uma travesseira ou um bálsamo. Um livro pode ser um despertador mais estridente que os mais sibilantes despertadores. Um livro pode levar-se para toda a parte - até para a banheira - e, muitas vezes agarra-se à pele de quem o lê e nunca mais na vida é capaz de o esquecer. Um livro é o ser mais paciente do mundo. Espera por um leitor a vida inteira. Não lêem livros os desafortunados que nunca tiveram a oportunidade de provar os sabores do sonho, da sabedoria e da vida. Senhor, tende piedade deles!"
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Um
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Livros com cheiro



Pais, filhos, irmãos, famílias, leiam em conjunto e desfrutem dos sentidos e do prazer de estarem juntos.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Conectando Mundos
Está a ser muito interessante, uma vez que desperta a curiosidade e a participação de todos. Este ano o tema é "O Efeito Borboleta" e a "Teoria do Caos". Descobrem-se aspectos relevantes para a conservação do nosso Planeta.
Convido-vos a visitar http://www.conectandomundos.org/ e http://conectandomundospt.blogspot.com/. Vão ver que aparecem trabalhos e informações muito pertinentes.
Até breve.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
A maior flor do Mundo
John MacDonald, porta-voz da Comissão Europeia, responsável pela Educação, Formação, Cultura e Juventude, considera ser de extrema importância a promoção da criatividade e inovação para o desenvolvimento de competências pessoais e sociais pela vida fora, para a globalização e para a própria economia, e encoraja os Estados-membros a trabalharem juntos neste projecto.
Perfilho e aplaudo esta proposta. Sim, creio que, muitas vezes, a solução para graves problemas reside numa combinação talentosa de criatividade e inovação. Mas eu penso que é preciso, sobretudo, inovar mentalidades, percepções, posturas, atitudes… É urgente criarmos novos hábitos, novas práticas de pôr em acção o que julgamos indispensável.
De facto, consideramos que é absolutamente imprescindível cuidar do nosso planeta (da nossa casa, afinal!) e que isso é responsabilidade de TODOS NÓS. Aprovado por unanimidade. Disto ninguém tem dúvidas! Mas, na verdade, esta convicção inabalável é desgastada pela correria do dia-a-dia e, quando damos conta, “TODOS” passam a ser OS OUTROS e tranquilizamo-nos, pensando: “Afinal, mais um, menos um, não faz diferença nenhuma!”, esquecendo uma regra elementar: o todo é a soma de todas as partes.
E quem fala do Planeta, fala de outros aspectos. Fala, por exemplo, da Economia, da Educação… Cada vez mais, no mundo actual, é preciso trabalhar em conjunto, em equipa, em parceria, e isso só funciona quando cada um de nós tomar a verdadeira consciência de que é parte integrante e fundamental de uma engrenagem, na qual desempenha um papel insubstituível, e que só funciona quando todos, isto é, cada um de nós não se demitir das suas funções. Quando cada um de nós estiver disposto e tiver a humildade (ou a inteligência) de aprender com os outros, por exemplo, com os seus pares, com as crianças…
Às vezes, cometemos o erro de pensar que precisamos de fazer coisas geniais, extraordinariamente abrangentes, para salvar o mundo e logo desanimamos ao pensar que isso está fora do nosso alcance (as inovações são para os génios!). Pois eu penso que não é esse o caminho certo. Creio que as grandes obras resultam do somatório articulado, persistente e sistemático de coisas simples, de pequenos gestos e atitudes do dia-a-dia, bem à nossa dimensão, à nossa pequenez, e resultantes da nossa convicção, empenho e criatividade, que cada um procura desenvolver ao máximo para criar um futuro mais risonho, não apenas o seu, mas o de uma sociedade na qual está inserido.
E, nesta linha de pensamento, surgiu na vitrina da minha memória um livro que já li há algum tempo, mas que fui buscar à estante para reler. Bom sinal, pois muitos livros se lêem, mas poucos se relêem, na minha opinião. Eu reli: A Maior Flor do Mundo, de José Saramago. E confesso que o achei ainda mais delicioso, desta vez. Talvez porque já con

Começa, assim, o autor: “As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças, sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender e tenho pena. Além de ser preciso escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar…”. Pois eu acho que Saramago escolheu, com mestria, as palavras e deu provas de um jeito fascinante de contar essas histórias.
Fala de um menino que salta de “árvore em árvore como um pintassilgo” e se dedica “à vagarosa brincadeira que o tempo alto, longo e profundo da infância a todos nós permitiu…” E eu habitei, por momentos, a minha infância…
E, nesta inebriante felicidade e liberdade, o menino andou, andou, por caminhos sem fim, até que chegou ao cimo de uma imensa encosta, onde só havia uma flor. “Mas tão caída, tão murcha, que o menino se achegou de cansado.”
Bem, o que se passa daqui para a frente eu não vou contar, até porque perderia toda a beleza, só lendo… O autor passa da prosa à prosa poética, de novo volta à prosa, mas cada palavra, cada expressão desperta múltiplas sensações, emoções, e dá provas de uma singular arte de escrever. A história é muito curta, mas a lição é GRANDE.
E termina desta forma: “Quem sabe se um dia virei a ler outra vez esta história, escrita por ti que me lês, mas muito mais bonita?...”
Não resisto em citar o que está na contra-capa do livro e que achei provocatório (bem ao jeito de Saramago), mas fantástico: “E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?”
Mas, afinal, o que tem a ver este livro com o assunto inicial? Por que razão apareceu ele no fio da meu pensamento?
Leiam-no e descobrirão facilmente porquê.
Lídia Valadares
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
O nosso icebergue está a derreter
Como já devem ter percebido ao visitar o blogue Fascínio das Palavras e a Floresta das Leituras, leio vários livros em simultâneo. Uns por obrigação profissional, outros devido a orientações académicas, os que leio com as minhas filhas e ainda aqueles que leio por pura distracção lúdica. Ia dizer prazer, mas tive de me conter; quase todas as minhas leituras são por prazer, até mesmo as que são por deveres profissionais.

Curiosidade: Sabiam que o autor do prefácio é Spencer Johnson, o autor de Quem mexeu no meu queijo?
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Seis ligações importantes, seis detalhes breves
Foi uma distinção muito amável e que muito nos honra.
Associadas ao prémio estão 6 regras:
1. Linkar a pessoa que o/a indicou.
2. Escrever as regras no blogue.

3. Contar 6 coisas aleatórias sobre si.
4. Indicar mais 6 pessoas e colocar os links respectivos no final do post.
5. Deixe a pessoa saber que a indicou, deixando um comentário para ela.
6. Deixe os indicados saberem quando você publicar seu post.
Seis coisinhas sobre mim:
1. Adoro ler quase tudo.
2. Eça de Queiroz é o meu autor favorito.
3. Adoro ler com as minhas filhas.
4. Viajar é outra paixão.
5. Praias, montanhas, planícies, rios, florestas: tudo locais fascinantes.
6. Tenho amigas fantásticas: Lúcia, Rute, Lena, Kris, Gae, Christine, Isilda, Lídia, Ana Sofia, Vera, Susana, Marisa, Patrícia ...e tantas outras.
Seis blogues que indicamos, e que gostamos de acompanhar:
Livros e outras coisas
O Cantinho do Bookoholic
...Viajar pela Leitura...
Nlivros
Sombra de livros
Devaneios Dulcíssimos Amaríssimos
O CASTELO DOS LIVROS


Assim tudo começou. Inês leu, leu, leu... pela vida fora até que um dia decide tornar-se contadora de histórias para crianças, principalmente para aquelas que tinham deixado de ler ou que nunca tinham ido à escola. Foi ela quem ficou com o castelo, após a morte do marquês, tornando-se uma sábia. Conheceu, entretanto, uma menina, a Teresa que, tal como ela, se apaixonou pela leitura e pela escrita. Até escreveu uma história sobre um dragão. Inês desconfiou do assunto e da forma como estava abordado e acabou por descobrir um problema pessoal da pobre Teresa.
Foi muito importante ter tido conhecimento da história e, após uma longa conversa com a sua amiga de leitura, o gravíssimo problema foi resolvido.
A amizade nascida da paixão pelos livros serviu para combater algo que molestava a Teresa e uma verdadeira amizade nasceu e consolidou-se. É assim que Teresa Gonzalez termina na p. 62: "Porque quem conta histórias, falando ou escrevendo, acaba por fazer amigos (se calhar, ainda não tinhas pensado nisto...)!
É uma mensagem que nos faz pensar e, sobretudo, nos mostra como através dos livros se descobrem grandes mistérios. E não é verdade? Nós, professores sabemos isso muito bem...
Agora deixem-me transcrever as passagens deliciosas deste livro para vos aguçar o apetite.
"Ao abrir a janela de um livro, entra às vezes uma corrente de ar mágica que nos dá o alento e a coragem necessários para pedir ajuda e seguir em frente, com confiança, rumo à Alegria para a qual Deus nos criou a todos" (2007, p. 4)
"Quem escreve um livro, constrói um castelo, e quem o lê passa a habitá-lo" (2007, p. 6)
"...uma biblioteca onde vivem muitos livros deve ser um lugar sempre bem organizado, assim como a nossa cabeça, onde vivem muitas ideias, deve estar organizada." (2007, p. 31)
"Convém lembrar que um sábio não é apenas alguém que sabe muitas coisas, mas também alguém que consegue realizar algo importante para si e para os outros, de modo a que a vida fique mais bonita de viver!" (2007, p. 34)
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
As férias do menino Nicolau
A minha filha recebeu este livro como presente de Natal, e quantas recordações não passaram logo pela minha mente. Quando eu tinha cerca de 11 ou 12 anos, li este livro Les vacances du petit Nicolas; escusado será dizer que na altura tinha adorado: um menino de

Nota:8/10
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Livro com Cheiro a Morango

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Mais um lindo poema de Jacques Prévert

domingo, 15 de fevereiro de 2009
Pour toi mon Amour

Jacques Prévert
Prémio Arco-iris
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
António Mota


Desde 1980 tem sido solicitado a visitar escolas do Ensino Básico e Secundário, assim como bibliotecas públicas, em Portugal e outros países, fomentando deste modo o gosto pela leitura entre crianças e jovens.Colaborou com vários jornais e participou em diversas acções organizadas por Bi

OBRAS de LITERATURA INFANTO-JUVENIL:

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Maria, a maior educadora da História

"Uma visão da psicologia, psiquiatria e pedagogia sobre a mulher mais famosa e desconhecida da História."
Nota: 9/10
Marley e Eu
SINOPSE: "Quando John e Jenny se casaram, decidiram logo que queriam ter filhos, e para testar se seriam ou não bons pais, resolveram comprar um cão este que foi baptizado de Marley, em homenagem ao cantor de reggae Bob Marley. Com o tempo, o cão foi tornando-se um forte labrador com mais de quarenta quilos qu

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Viagem sem regresso
"Duas amigas visitam a Índia e só uma regressa..."
Sinopse:
«“A minha melhor amiga estava morta. E a culpada era eu.”

Aconselho, recomendo... Boas leituras!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Il y a je t'aime et je t'aime
domingo, 8 de fevereiro de 2009
E depois de tudo, só resta o AMOR...
Se não gostarem, não leiam mais que uma vez. Se gostarem, reflictam e releiam, pois merece a pena. Nos dias que correm esta palavra Amor está muito deturpada, mas este jovem regenera-a. Aqui está.
Je t'aime trop
Quentin Mosimann

A Lenda de Despereaux

Opinião da Carol: "Gostei muito do livro, é giro. Gostei muito da parte em que o ratinho conheceu a princesa. Acho que ser um ratinho com umas orelhas gigantes é engraçado. Este livro fala de amizade e que não podemos julgar os outros pelas aparências, porque todos pensavam que o ratinho por não ser igual aos outros, tinha algum defeito. Apesar de ser muito pequeno é muito corajoso porque foi salvar a princesa Ervilha."
in A Lenda de Despereaux, Gailivro, p.32.
Poema de Esperança
Escrevi no Fascínio das Palavras um pequeno texto sobre a minha filosofia de vida, em resposta obtive várias reflexões, que agradeço do fundo do coração... Do João recebi este lindo poema que não podia ficar esquecido nos comentários... Espero que apreciem! Obrigado pela contribuição!!!
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Um Encontro Oportuno
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Contos Orientais

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
A Biblioteca

... A função ideal de uma biblioteca é de ser um pouco como a loja de um alfarrabista, algo onde se podem fazer verdadeiros achados e esta função só pode ser permitida por meio do livre acesso aos corredores das estantes.
... Se a biblioteca é, como pretende Borges, um modelo do Universo, tentemos transformá-la num universo à medida do homem e, volto a recordar, à medida do homem quer também dizer alegre, com a possibilidade de se tomar um café, com a possibilidade de dois estudantes numa tarde se sentarem numa maple e, não digo de se entregarem a um amplexo indecente, mas de consumarem parte do seu flirt na biblioteca, enquanto retiram ou voltam a pôr nas estantes alguns livros de interesse científico, isto é, uma biblioteca onde apeteça ir e que se vá transformando gradualmente numa grande máquina de tempos livres...».

Moderna biblioteca de Alexandria
A nossa biblioteca é o nosso santuário... não é? Protegemos os nossos livros como se fossem relíquias, tesouros magníficos que não queremos perder! Cada livro é fonte de sonhos, de olhares, de inteligência e até de cobiça!!! Queremos ler tudo o que nos aparece à frente para construir o nosso mundo intelectual. O instinto de proteger e o prazer da descoberta em cada página... em cada linha... em cada letra. A partilha na blogosfera é um pouco isso, descobrir o que outros andam a ler, colaborar com opiniões, descobrir o prazer talvez, de poder ler algo que não estava previsto.
Neste pequeno livro de Umberto Eco, temos umas pequenas reflexões sobre as bibliotecas: como organizar a nossa biblioteca pessoal... o que vamos ler daqui a uns anos, o futuro das fotocópias dos livros (não para mim). Com ironia mordaz, Umberto Eco, em poucas páginas partilha connosco a paixão do LIVRO e dos espaços BIBLIOTECA.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Fui eu que mexi no teu queijo
Trofeu Pedagogia do Afecto
Agora, cabe-me a mim distinguir 10 blogues:
1 - Receb

2 - A imagem do selo deve passar a ser exibida permanentemente no blogue;
3 - O nomeado deve colocar um link para o blogue de onde a nomeação foi atribuída;
4 - Nos blogs seleccionados, deve ser deixado um comentário, permitindo assim que eles saibam que foram presenteados e quem os presenteou;
5 - O blogue que receber 5 vezes o troféu “Pedagogia do Afecto” deve ir à página http://pedagogiadoafeto.blogspot.com/ deixar um comentário com o e-mail, para receber uma nova homenagem.
De acordo com as regras estabelecidas, atribuo o prémio a:
Sombra dos Livros: http://sombradoslivros.blogspot.com/
Livros e devaneios: http://leituras-e-devaneios.blogspot.com/
Livros, livros e mais livros: http://pinkgum.blogspot.com/
Cerne e o verso: http://cerneeoverso.blogspot.com/
Palavras partilhadas: http://letraseprozac.blogspot.com/
A romancista: http://wolney-custodia.blogspot.com/
Jardim Fascinante: http://jardimfascinante.blogspot.com/
Fábulas de Encantar: http://fabulasdencantar.blogspot.com/
O que ele pensa: http://joaofelix.blogspot.com/
Terrear:http://terrear.blogspot.com/
Continuação de boas leituras :)